segunda-feira, 15 de outubro de 2012

"Cazuza - O Tempo Não Para" - Filme


Bom, eu estou numa fase cazuzete, tô escutando  o poeta sempre que posso, se vou tomar banho, lavar a louça ou vou para a escola ele está ao vivo no meu tocador mp3.Assisti o filme dele ontem, eu já tinha começado a assistir uma vez mas eu era muito nova, e se não me falha a memória, meus pais não me deixaram terminar de assistir o filme, mas agora, com outro olhar e mais madura posso opinar sobre a vida do Cazuza e da produção cinematográfica.
O filme inteiro tem aquela película granulada (eu AMO filmes com esse efeito) que a princípio me derreti todinha.Gosto das duas perspectivas que mostra da vida do poeta, a pré e pós AIDS.Foi nesse filme que me apaixonei por Daniel de Oliveira (um dia a gente se casa), você chega a acreditar que ele é realmente o Cazuza, sério!Mas um defeito enorme que eu achei no filme, foi que, ele dá apenas exclusividade ao cantor e esquece de citar nomes importantes de pessoas em sua vida como o Frejat, o Ney, a Bebel, a Malu, a Patrícia, essas pessoas entram e saem da cena quase que sem perceber, o filme pecou muito neste quisito, mas como foi baseado no livro de Lucinha (sua mãe)...
Você finalmente percebe como, de fato, o Caju era um moleque burguês que só queria se divertir e não queria nada com a vida.Muita gente fala que ele foi um filhinho de papai, mimado, e cheirador de pó.É, talvez realmente tenha sido, mas não tire do Agenor o crédito de ter representado todo uma juventide, de ter mobilizado uma nação com sua bateria frenética, de ter pirado em cima dos palcos, de ter vivido em alguns poucos anos mais e melhor do que muita gente (pelo menos os anos antes da confirmação da doença).A forma bonita dele descreditar no amor, praguejar, "amor é sinônimo de sofrimento" e ter amado loucamente homens e mulheres com a mesma intensidade.

Daniel interpretando magnificamente o Caju.


Eu e ele (Cazuza) somos arianos e se não estou enganada, coincidentemente, ascendente em Touro.Talvez por isso ou pelo momento, ou pelo encontro de almas mesmo eu estou tendo-o como meu melhor amigo, como se ele soubesse os melhores conselhos para me dar, como se só com ele eu pudesse desabafar.
E como o melhor presente que Deus ou alguém muito bacana possa me dar eu ganhei uma versão inédita de uma música do Barão Vermelho, como sempre, vestiu tão bem como um par de luvas, inevotável escutá-la sem lágrimas nos olhos ou sem imaginar as performarces do nosso queridinho em palco.
Amo você, Caju, Cazuza, Agenor, meu eterno menino!


Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=srCuUAQA_i8

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